quarta-feira, 18 de março de 2009

Cinza

Sente-se o amor no ar,
Não se sabe bem de onde vem
E muito menos se sabe para onde irá,
Mas a realidade nua e crua é tão simples como clara,
Há amor em mim!
Há-o em abundância tal que pondero seja demasia,
Um laivo de extremismo exacerbado,
Um acto de covardia pessoal,
Um refúgio num sentimento tão puro que me entristece tratá-lo assim.
Mas necessito desse extremo.
De me sentir arrasado por tal sentimento,
De ser mais que um simples peão,
Mais que me sentar a ouvir, ou a falar, ou a ser o que não quero.
Idealizo-te, sonho-te, quero-te.
Quero que não faças sentido,
Quero sentir-te em mim,
Que ardas no meu interior até nada restar,
Nada ou talvez apenas cinza…

-G

1 comentários:

disse...

Boa, continua!

 
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