segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Um mês
Publicada por G*X à(s) 22:54 1 comentários
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
vinte minutos.
Vamos passear?
Sim! Onde me queres levar?
Hum... Hoje podemos ir para aquele mundo à parte, só nosso... Podemos pernoitar por lá!
Estava mesmo a precisar disso mas não nos pode trazer problemas?
Não, acho que ninguém vai reparar. E lá já estão com saudades do teu sorriso!
*sorriso sonoro*
Ficas tão bonita quando sorris!
E dizeres-me isso ao ouvido?
Olha que chego aí em 20 minutos!
Deve chegar para me despachar mas se for preciso também esperas, certo?
Não sei! Sou capaz de bater à porta e pedir para falar contigo...
Não tinhas coragem!
Nem tu conseguias fazer-me esperar...
20 minutos?
20 minutos.
********************
é preciso bater à porta?
não, desço já!
**
Amo-te!
Ainda bem que vieste...
Vemos juntos o nascer do sol?
Só se for no nosso mundinho... Ainda te lembras do caminho que fazíamos?
Ouvi dizer que aquilo está diferente mas acho que há coisas que não se esquecem.
Publicada por G*X à(s) 21:07 2 comentários
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Publicada por G*X à(s) 00:53 2 comentários
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Segredo
Quero contar-te um segredo.
Daqueles segredos secretos
Que por serem segredo
Não se contam a ninguém.
Dos meus lábios nasce um sussurro
Inconstante,
Um sibilar de serpente
Impotente,
Incapaz de alcançar o teu ouvido,
De te tocar o coração, a mente,
Talvez até a alma.
Quero contar-te um segredo.
Quero confiar-te o que de mais profundo e secreto
Vai pairando no meu sótão de memórias
Mas não confio nas palavras.
Como se conta um segredo
Quando não se sabe contar?
Publicada por G*X à(s) 16:43 1 comentários
Poema Triste
De onde vêm as coisas?
A chuva, o vento, a brisa suave do mar?
De onde vêm os sentimentos?
A tristeza, a saudade, a euforia ou o amor?
De todos eles sinto falta,
De todos sem excepção.
E dói-me a cabeça,
A alma e o corpo vazios,
Um aquário cristalino sem peixes.
Sou agora o que nunca quis ser,
Uma canção sem letra e sem melodia,
Cantada por ninguém e para ninguém,
Tudo em mim carece de um sentido seja ele qual for,
E sinto dor.
Finalmente a sinto em mim.
Sem explicação a sinto quando a não deveria sentir,
E existo sem viver!
Publicada por G*X à(s) 01:01 1 comentários
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
A Lua Triste e o Sol de Inverno
Era uma vez…
Começo esta história como todas as histórias devem começar, com um era uma vez sentido, fazendo-nos acreditar que aquilo que lemos é na verdade uma ilusão, uma criação da imaginação.
Era uma vez então um sol de inverno. Não como outros sóis de outros dias. Este não era quente, não era grande e vistoso. Era antes um pequeno sol que como qualquer bom sol que se preze aparece no início de um dia seja ele qual for. Veio substituir uma velha lua. Era a sua última noite como lua e tinha sido uma noite escura, como são as noites de inverno. A Lua estava triste, sentia frio, já não tinha a vivacidade de outros tempos e já não acreditava em segundas oportunidades. A sua vida como lua tinha chegado ao fim sem que pudesse despedir-se das suas amigas estrelas.
Foi então que ao passar pelo Sol, no corredor das mudanças dos dias, ele lhe sorriu e acenou. Espantada a Lua olhou de novo e lá estava ele a sorrir.
Como pode aquele sol estar feliz? O dia vai estar frio, as nuvens vão impedir que veja o mundo, no entanto está feliz… Apressou-se ao encontro dele e perguntou a razão de tanta felicidade. O Sol olhou a Lua nos olhos, deu-lhe a mão e pediu-lhe que fosse com ele. Entraram juntos e nesse momento o Sol brilhou como nunca tinha brilhado antes, o dia frio e escuro de inverno era o dia mais bonito que a lua vira até aqui.
O Sol disse com suavidade:
- Fica comigo no céu! Sê a minha Lua e eu serei o teu Sol. Ficaremos juntos e brilharemos para sempre… - Subitamente, a velha Lua transformou-se, a alegria que lhe proporcionara aquele momento fez com que rejuvenescesse. Foi como se nascesse outra vez e ficou para sempre junto do seu Sol.
Nada mais os incomodava, nada mais pode desvanecer a sua existência. E é por isso que hoje, quando olhamos o céu, o mesmo Sol e a mesma Lua continuam lá. Sempre juntos e para sempre apaixonados.
Publicada por G*X à(s) 21:42 3 comentários
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Desencontros
O que é a vida senão um conjunto de desencontros, uma serie de caminhos que não estamos destinados a percorrer mas que teimamos em seguir.
Nada em nós se decide facilmente, nada é simples como a chuva, o vento, o sol ou as estrelas e teimamos em tentar ser felizes com o que não temos.
Pensar custa mas é um mal necessário. Tu, mais que ninguém, devias saber isso.
Encontro-te sempre da mesma forma, sempre com um sorriso esboçado nos lábios, finos, vermelhos de uma expressão quase utópica, és feliz como és e eu…
Oh eu! Eu sou feliz por saber que existes. Nem que o desencontro das nossas vidas diga que nunca estarei perto de ti como já estive, que nunca mais serei teu, nunca mais seremos nós.
Afinal o ser humano está talhado para procurar. Procurar a felicidade ténue de um momento, e vivê-la vezes sem conta na sua memória, ensaiá-la de formas diferentes nos seus sonhos. O que é, o que foi e o que poderia ter sido.
A vida não é um caminho, não é uma passagem.
A vida é um desencontro.
Publicada por G*X à(s) 18:11 3 comentários
Chuva
Precipitação constante,
Chamas-me à janela para que te veja,
Para que te sinta a afagar a minha pele
E te leve comigo nas minhas viagens.
Oh chuva chuva, só tu me fazes sentir assim,
Só contigo estou adormecido mas desperto
Numa antítese de sensações, cheiros, cores.
Cais em mim como nas mais pequenas e delicadas flores
E tornas tudo tão mais cristalino.
Quero sentir-te por entre os dedos,
Quero que te sintas em mim chuva!
Mas não quero sair daqui
Do conforto do meu espaço.
E espero até que voltes para outro abraço,
Talvez aí sim esteja pronto para te receber,
Talvez nesse dia ou nessa noite
Decida caminhar em tua direcção,
Mas hoje não.
Hoje o dia não é de chuva nem de sol.
Chuva persistente!
Dilúvio permanente que me tenta à janela,
Fazes-me sentir criança outra vez.
Suscitas em mim curiosidade e fascínio
E delírios doentios e febris,
Fazes-me sentir vivo.
Por mais que tente fugir-te,
Por mais que navegue para longe de ti e dos teus pensamentos
Irás sempre encontrar-me.
Porque tu és mesmo assim.
E esperas por mim,
Sempre leve e despreocupada.
E há sempre algo em mim que grita,
Algo que me suplica
Que te deixe entrar.
Que te deixe tocar no meu corpo,
Que te faça sentir como me sinto.
Talvez ceda, talvez não…
Quem sabe um dia,
Mas hoje não.
Hoje o dia não é teu,
Hoje ainda não choveu.
Publicada por G*X à(s) 02:59 1 comentários
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O tom vermelho que pinta as bochechas
Publicada por G*X à(s) 22:13 2 comentários
domingo, 4 de janeiro de 2009
De cabelo ao vento
Sopra vento
Não com a força de outros temporais,
Mas com a delicadeza que uma senhora te merece.
Parece perdida de cabelos ao vento,
Calmos e cintilantes.
Não vejo a lua esta noite,
Apenas estrelas e um sol.
Que desassossego cria em mim o vermelho esvoaçante,
A timidez fatal e cativante de um reflexo ao luar.
Sopra vento, porque é tua esta noite,
Tua e de mais ninguém
Tua porque só tu podes ousar aproximar-te,
Só tu podes acalmar o seu desejo de horizonte inalcançável,
Só tu a podes libertar e cativar.
Publicada por G*X à(s) 18:22 1 comentários
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
2009?
Vamos todos deixar um beijinho ou um abraço ao Gonçalo que está doente... P'ra ele também começar bem o ano novo!!
Publicada por G*X à(s) 13:31 2 comentários