domingo, 4 de janeiro de 2009

De cabelo ao vento

Sopra vento
Não com a força de outros temporais,
Mas com a delicadeza que uma senhora te merece.
Parece perdida de cabelos ao vento,
Calmos e cintilantes.
Não vejo a lua esta noite,
Apenas estrelas e um sol.
Que desassossego cria em mim o vermelho esvoaçante,
A timidez fatal e cativante de um reflexo ao luar.
Sopra vento, porque é tua esta noite,
Tua e de mais ninguém
Tua porque só tu podes ousar aproximar-te,
Só tu podes acalmar o seu desejo de horizonte inalcançável,
Só tu a podes libertar e cativar.

1 comentários:

Selenyum disse...

As estrofes estão uma bocadinho irregulares em termos de métrica, (acho, não consegui ver o padrão que segues). Não parece rimar (mas isso não é um problema).

Fora isso tudo. gostei da temática e do desenvolvimento que lhe dás. Um poema suave que acalma quem o lê. Muito bom trabalho.

 
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